Triste, abandonado, perdido? Ou pelo contrário, seguro, feliz e em paz?
Fernanda Baduy | Fotos Divulgação
A solitude é extremamente necessária ao nosso amadurecimento e desenvolvimento como ser humano, para sermos capazes de nos relacionar com outras pessoas, sem que nossa felicidade ou humor dependa delas. A solitude inclui saber o que você pensa, seus desejos. Estar bem na sua própria pele. Já tive muito medo da solidão. E acho que tem momentos em que é lícito que a gente se sinta mais vulnerável como, por exemplo, quando estamos passando por processos dolorosos como lutos, doenças.
Mas, é importante saber e conseguir ter tempo de qualidade consigo mesmo. É importante ter amigos, mas acredito que todo excesso esconda grandes faltas! Podemos praticar a solitude com leituras, música, filmes de qualidade, conhecimento, silêncio, terapia, processos de autoconhecimento. E sempre de uma forma crítica.
Ninguém é dono da verdade.
Pra mim, nada é uma verdade universal! Ser crítico sobre o que se vê, o que se lê, o que se conversa faz com que você crie seu universo interior, que talvez seja mais importante que o universo exterior.
Pessoas que estão sempre em busca de alguém, da metade da laranja, desperdiçam momentos preciosos da própria companhia.
É preciso ter primeiro um mundo próprio para conseguir compartilhar um mundo com alguém. Momentos de solitude são para mim, com certeza, o melhor antídoto para a ansiedade. Não estou aqui incentivando ninguém a ser um ermitão.
Muito pelo contrário, estou dizendo que para compartilhar suas experiências, sua vida, é preciso primeiro se apreciar!
Pense nisso!
O seu processo de vida é tão somente seu!
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